terça-feira, maio 31, 2005

10%

Sempre ouvi dizer que "mais vale 10% de tudo do que 100% de nada". E cheguei à conclusão que é mesmo assim...

quarta-feira, maio 25, 2005

Chegou :)

O carteiro toca sempre duas vezes. Finalmente chegou, o tão esperado livro...

quinta-feira, maio 19, 2005

Luís Ene - Mil e uma pequenas histórias

Numa das minhas visitas à livraria (do costume) para saber as novidades, deparei com o livro "Mil e uma pequenas histórias" do Luís Ene.
Por curiosidade decidi adquiri-lo, gostava da capa e da encadernação, já era um bom sinal, mas como caberiam tantas histórias num livro tão pequeno?
Para ser sincera, assim que abri e folheei o livro foi uma desilusão. Tanta coisa para umas simples linhas escritas no final de cada página. Mas lá me decidi a começar a ler. E foi então que tive a maior das surpresas, a cada conto que lia, conseguia ficcionar personagens, locais, e perguntava-me como era isto possivel em três ou quatro linhas. Resumindo, li o livro todo de seguida e adorei. Histórias de todo o tipo, que conseguem concentrar uma imaginação sem fim. Valeu a pena.
Uma boa proposta que pode ser adquirida aqui, para uns bons e agradáveis momentos de leitura.

quinta-feira, maio 12, 2005

O medo e a tentação

Acredito que se um homem vivesse a sua vida plenamente, desse forma a cada sentimento, expessão a cada pensamento, realidade a cada sonho, acredito que o mundo beneficiaria de um novo impulso de energia tão intenso que esqueceríamos todas as doenças da época medieval e regressaríamos ao ideal helénico, possivelmente até a algo mais depurado e mais rico do que o ideal helénico.
Mas o mais corajoso homem entre nós tem medo de si próprio.
A mutilação do selvagem sobrevive tragicamente na autonegação que nos corrompe a vida. Somos castigados pelas nossas renúncias. Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos.
O corpo peca uma vez, e acaba com o pecado, porque a acção é um modo de expurgação. Nada mais permanece do que a lembrança de um prazer, ou o luxo de um remorso.
A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos-lhe.
Se lhe resistirmos, a nossa alma adoece com o anseio das coisas que se proibiu, com o desejo daquilo que as suas monstruosas leis tornaram monstruoso e ilegal.
Já se disse que os grandes acontecimentos do mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e apenas neste, que ocorrem os grandes pecados do mundo.
Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray"

Chuva

É tão bom estar deitada a ouvir a chuva lá fora.
E depois ao levantar ver o sol a despontar por entre as nuvens.
:)

quarta-feira, maio 11, 2005

Arrogância VS Humildade

Há pessoas que partem, desde logo, do principio que são mais inteligentes do que os outros, ou então, que os outros são ignorantes.
E para cúmulo dizem-no de “boca cheia”.
Calma… os outros também lêem jornais (inclusive económicos), revistas, frequentam bibliotecas e inteiram-se tanto de novas como de antigas edições nas livrarias, a maioria já terá acesso à Internet e a informação, hoje em dia, já é bastante acessível para quem se interesse ou tenha curiosidade sobre certos temas.
Agora… quando se está a falar publicamente a partir do princípio que se é dono da sabedoria única, não é nada de se louvar, apenas demonstra uma arrogância desmedida em se querer sobrepor.
Tenha-se um pouco de humildade.
A modéstia fica sempre bem.

Presenças

A presença foi notada.
Foi a bofetada (de “luva branca”) mais elegante e politicamente correcta que alguma vez presenciei.

Nervosismo

O nervosismo faz coisas terriveis:
- O estar e não estar.
- O enrubescer fácil.
- O tremor incontrolável.
- O tropeçar das palavras.
Para chegar a que conclusão?
Convenceu ou eles adormeceram?

domingo, maio 08, 2005

Incertezas da personalidade

Ele pensava que tinha uma personalidade forte e as suas palavras primavam pelos valores da amizade, mas lamentava.
Lamentava que, por vezes, sentia que não se importavam com ele ou com o que ele pensava. Isto acontecia quando não era convidado para certos convívios sociais.
Passados uns tempos concretizou aquilo que desejava, começou a participar neles e foi a partir daí que aconteceu a coisa mais estranha.
Tudo aquilo que, anteriormente, ele não gostava que lhe fizessem, fazia agora aos outros, áqueles que sempre o apoiaram e sempre estiveram lá quando ele precisou.
Pelos vistos, os seus valores não estavam assim tão acima como queria fazer crer.

sexta-feira, maio 06, 2005

Um amigo

Tenho um amigo que quase todos os dias me surpreende com histórias sobre os seus filhos. Digo surpreende porque após ler diariamente sobre crianças maltratadas vem esta "santa alma" (por vezes até soft demais) falar sobre os seus com tanto amor. Transmitindo até uma sensação de bem estar e alegria que me trespassa o coração. É bom saber que, ainda há lares em que as crianças vivem com alegria e amor, pena é que os bons exemplos, muitas das vezes, não são seguidos.

terça-feira, maio 03, 2005

Mais um dia...

Mais um dia e tudo na mesma, as mesmas caras, os mesmos sitios, as mesmas conversas. Que aborrecimento. :(

PS: Boa sorte Papoila. Força, se não der e como dizem "os outros" bate em todos.

segunda-feira, maio 02, 2005

Sonnet XVIII

"Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate.
Rough winds do shake the darling buds of May,
And Summer's lease hath all too short a date:
Sometimes too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm'd;
And every fair from fair some time declines,
By chance, or nature's changing course, untrimm'd;
But thy eternal summer shall not fade
Nor lose possession of that fair thou ow'st;
Nor shall Death brag thou wander'st in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st.
So long as men can breathe, or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee."

By: Shakespeare, in Complete Works