quarta-feira, março 29, 2006

Anjos caídos...

Olhava pela janela, ouviam-se os trovões, mesmo dentro de casa quase se podia sentir a chuva. Para ele já não havia nada, não havia amor, não havia riso, alegria, vida, caminho. Pensava nela.
Eram anjos caídos...
Nunca poderiam andar naquele mundo e ser a pessoa que queriam. Eram fogo e gelo.
Momentos surgiam-lhe... na memória de outros tempos... era estranho como a solidão podia ser tão brilhante, era estranho terem tanto para partilhar, sol, estrelas e lua... e estarem na escuridão, distantes.