Enrique Rojas - "O Homem Light"
Numa das minhas frequentes visitas à livraria o meu amigo Júlio disse-me:
“- Leva este livro, tenho a certeza de que vais gostar.”
E foi assim que me enredei mais uma vez na leitura e travei conhecimento com o mundo de Enrique Rojas no seu livro intitulado “O Homem Light”.
“- Leva este livro, tenho a certeza de que vais gostar.”
E foi assim que me enredei mais uma vez na leitura e travei conhecimento com o mundo de Enrique Rojas no seu livro intitulado “O Homem Light”.
"Viu tantas mudanças, tão rápidas e em tempo tão curto, que começa a não saber a que se agarrar ou, o que dá no mesmo, a fazer afirmações do tipo 'vale tudo', 'não me interessa' ou 'as coisas mudaram'. E assim encontramos um bom profissional em seu campo específico de trabalho, que conhece bem a tarefa que tem nas mãos, mas que fora desse contexto fica à deriva, sem idéias claras, preso - como está - num mundo cheio de informação, que o distrai, mas que pouco a pouco o converte num homem superficial, indiferente, permissivo, que vive um enorme vazio moral."
Neste livro é feita uma descrição muito realista do Homem actual; é-nos apresentado um Homem sem substância, sem conteúdo e de um puro individualismo, que materialmente tem quase tudo mas que vive num vazio moral, entregue ao dinheiro, poder, êxito e ao prazer ilimitado e sem restrições.
Para este Homem tudo é transitório, passageiro, tudo se torna “light”, centra-se em aproveitar bem os momentos e interessa-se por tudo sem se comprometer com nada. A sua ideologia é o pragmatismo e a sua moral reserva-a só para a sua intimidade, tudo é descartável, incluindo as pessoas. Mas este Homem não é feliz, tem bem-estar, tem prazeres mas é esvaziado de autêntica alegria.
Será assim mesmo como Enrique Rojas nos diz? Será que está instaurado um reinado de fragilidade, de superficialidade e de trivialidade nesta sociedade em que vivemos?
Para este Homem tudo é transitório, passageiro, tudo se torna “light”, centra-se em aproveitar bem os momentos e interessa-se por tudo sem se comprometer com nada. A sua ideologia é o pragmatismo e a sua moral reserva-a só para a sua intimidade, tudo é descartável, incluindo as pessoas. Mas este Homem não é feliz, tem bem-estar, tem prazeres mas é esvaziado de autêntica alegria.
Será assim mesmo como Enrique Rojas nos diz? Será que está instaurado um reinado de fragilidade, de superficialidade e de trivialidade nesta sociedade em que vivemos?
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