Fim-de-semana no Deserto da Margem Sul
Não costumo comentar politica, nem futebol nem outros assuntos afins por aqui, deixo as minhas discussões para os jantares e interessantes telefonemas com os amigos, mas desta vez não me consigo conter... é mais forte do que eu...
Como já é hábito fui passar o fim-de-semana na Margem Sul, nascida e criada por aqueles lados ainda não me tinha apercebido que estava num deserto e que tinha nascido no meio de umas quaisquer tendas beduínas, embora hajam por lá tantos camelos e cactos como na área citadina de Lisboa.
Como o disse o Sr. Ministro Mário Lino: “A margem Sul (…) naquela zona não há gente, não há pessoas, não há actividades (…)” então presumo que nem pessoa devo ser (grande parte da minha vida deve ter sido aparência, qual Matrix), nem as gentes que conheço e vejo devem existir, deve ser tudo simples fruto da minha imaginação. Pois… já sei… o calor e as areias do deserto podem causar alucinações. Pobres das alucinações da Margem Sul que através dos seus votos permitiram e deram a possibilidade ao Sr. Ministro de estar onde está (ou será que também essa sua parte dos votos também foram ilusão?).
E sim, há “indicadores mortíferos” mas parece-me que desta vez esses indicadores estão a ser ainda mais contaminados pelas águas ácidas das chuvas que se fizeram sentir nos últimos dias, ou então a areia é tanta que o deserto se está a expandir para Lisboa ao mesmo tempo que se está a transformar em tempestade de areia e a encobrir os olhos e o cérebro a muitas pessoas.
É assim que tenho de concordar com o Sr. Prof. Marcelo Rebelo de Sousa (que não o disse por estas palavras), este clima incerto de chuvas e calor deve estar a afectar as mentes.
Moita Flores, autor de livros que bastante aprecio, veio dizer: “ Confesso que gosto do Ministro Mário Lino, embora não o conheça pessoalmente (…) é capaz de não durar muito tempo como Ministro. É demasiado humano e a politica continua a ser dominada por gente de plástico.”
Demasiado humano? Também não conheço o dito Sr. Ministro pessoalmente mas pergunto-me: é ser-se demasiado humano não tomar em consideração todos os habitantes da Margem Sul? Dizer que não existem? Por poucos que sejam merecem sempre toda a consideração, principalmente em discursos públicos, como o merecem todos os outros seres humanos que habitam neste Portugal.
“ (…) a politica continua a ser dominada por gente de plástico (…) ”, Gente de plástico há por todo o lado e não só na politica, e que tal na Economia? Ou talvez nos regimes de interesses, que abarcam várias áreas, que estão por detrás de todos os conflitos de interesses em torno do aeroporto ou direi melhor, terrenos da Portela?
Como o disse o Sr. Ministro Mário Lino: “A margem Sul (…) naquela zona não há gente, não há pessoas, não há actividades (…)” então presumo que nem pessoa devo ser (grande parte da minha vida deve ter sido aparência, qual Matrix), nem as gentes que conheço e vejo devem existir, deve ser tudo simples fruto da minha imaginação. Pois… já sei… o calor e as areias do deserto podem causar alucinações. Pobres das alucinações da Margem Sul que através dos seus votos permitiram e deram a possibilidade ao Sr. Ministro de estar onde está (ou será que também essa sua parte dos votos também foram ilusão?).
E sim, há “indicadores mortíferos” mas parece-me que desta vez esses indicadores estão a ser ainda mais contaminados pelas águas ácidas das chuvas que se fizeram sentir nos últimos dias, ou então a areia é tanta que o deserto se está a expandir para Lisboa ao mesmo tempo que se está a transformar em tempestade de areia e a encobrir os olhos e o cérebro a muitas pessoas.
É assim que tenho de concordar com o Sr. Prof. Marcelo Rebelo de Sousa (que não o disse por estas palavras), este clima incerto de chuvas e calor deve estar a afectar as mentes.
Moita Flores, autor de livros que bastante aprecio, veio dizer: “ Confesso que gosto do Ministro Mário Lino, embora não o conheça pessoalmente (…) é capaz de não durar muito tempo como Ministro. É demasiado humano e a politica continua a ser dominada por gente de plástico.”
Demasiado humano? Também não conheço o dito Sr. Ministro pessoalmente mas pergunto-me: é ser-se demasiado humano não tomar em consideração todos os habitantes da Margem Sul? Dizer que não existem? Por poucos que sejam merecem sempre toda a consideração, principalmente em discursos públicos, como o merecem todos os outros seres humanos que habitam neste Portugal.
“ (…) a politica continua a ser dominada por gente de plástico (…) ”, Gente de plástico há por todo o lado e não só na politica, e que tal na Economia? Ou talvez nos regimes de interesses, que abarcam várias áreas, que estão por detrás de todos os conflitos de interesses em torno do aeroporto ou direi melhor, terrenos da Portela?
Mas isto são apenas meros pensamentos e desabafos de alguém que não existe, que é apenas mais um grão de areia no deserto que é a Margem Sul.
Mudando de personagens, que tal a acusação que Pedro Santana Lopes fez a Marques Mendes de tomar posições “nazis e estalinistas”? Não sei se o Sr. Pedro Santana Lopes colocado numa situação de vivência em tais regimes diria tais despropósitos mas, enfim, liberdade de expressão, só para alguns. O mesmo não o pode dizer o Sr. Professor duma instituição do Porto, que se viu afastado por dizer umas “graças” a respeito do nosso 1º Ministro. Humm… Pois…Pois… como em “tudo”, resume-se apenas a “ (…) um problema de engenheiros (…)”.
Mudando de personagens, que tal a acusação que Pedro Santana Lopes fez a Marques Mendes de tomar posições “nazis e estalinistas”? Não sei se o Sr. Pedro Santana Lopes colocado numa situação de vivência em tais regimes diria tais despropósitos mas, enfim, liberdade de expressão, só para alguns. O mesmo não o pode dizer o Sr. Professor duma instituição do Porto, que se viu afastado por dizer umas “graças” a respeito do nosso 1º Ministro. Humm… Pois…Pois… como em “tudo”, resume-se apenas a “ (…) um problema de engenheiros (…)”.
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